Perdi o Jet (meu filho mais amado) e o Gato em uma tacada só, em abril. Sempre pensei na morte deles como algo distante e concluia: assim que um morrer, adoto outro, pela lógica matemática de ajudar outro animal. Se eu estava feliz (e eles também) e conseguia lidar com 5 ou 6 animais, vou continuar assim. E foi nessa lógica que resolvi adotar a Luna, quando ela ainda era Dunna.
Em novembro passado uma moça encontrou a Dunna com quatro filhotes, no Ribeirão da Ilha (Floripa). Ela acabou pegando dois filhotes, uma amiga ficou com outro e um sumiu. Então a Pri acabou assumindo a mamãe, pois estava com leite empedrado e, mais tarde, descobriu tumores nas mamas. Foi feita uma cirurgia para tirar toda a cadeia mamaria de um lado e depois, mais tarde, tirou mais uma mama do outro e fez uma cirurgia reparatória, já que a primeira foi bem agressiva.
E foi colocada pra adoção. A Pri contou que todas pessoas que ligavam, quando sabiam que ela teve os tumores ou viam as cicatrizes, desistiam. Então uma moça que morava em um apê a adotou e devolveu em 3 dias, sem maiores explicações. Em uma próxima, a família tinha coelhos e imagina? Dunna os caçou vorazmente, não deu certo.
Até que (desde o resgate, operações, castração, hospedagens), 7 meses depois, eu olho pra essa fotinho sorrindo no cartaz aí em cima e me apaixono, mesmo sem muita certeza que estava emocionalmente preparada pra adoção.
Conversei com a Pri, que veio me trazer ela aqui em casa num domingo e, desde a primeira vez que a Pupi viu a Luna, já a adotou na hora. Veio toda bobona balançando rabo e lambendo. Aí soltei a Nana, que veio como um foguete pra morder ela. A Pupi jogou a Nana no chão na hora. Foi incrível! Não precisamos interferir em nenhum momento. Soltei o Zorro, que foi cheirar ela normal, mas a Pupi ficou se metendo entre ele e a Luna quando ele ia mais pra cima. E o Jorge, né, vive no seu mundinho particular. E assim, Luna ganhou uma mãezona canina, irmãos forçados, um pai humano babão e um mãe que sou eu!
Depois disso foi muita alegria. Uma cadela adulta, educada dentro de casa (não rói as minhas coisas, só faz necessidades no fora, fica quietinha quando preciso) e um foguetinho no quintal. Brinca, brinca, até cansar. A Nana que odiava ela agora é a que mais brinca! É uma simpatia com todo mundo, lambona, carinhosa. Um doce e uma espoleta ao mesmo tempo!
No começo senti muita, mas muita culpa por ter adotado ela. Não, ela não tem nada a ver com isso, ela é um amor. Mas eu me sentia culpada, comparando tudo que ela fazia ou não fazia com o Jet. É complicado, mas sinto que a cada dia vai passando, ficando mais leve, menos dolorido. Como eu disse, o intuito era ajudar um cão, uma protetora e não substituir o Jet, jamais. Impossível! E o Gato, muito difícil de pensar que sentirei saudades dele e de conviver com outro felino também (meus cães não aceitam outro gato).
Mas culpa é uma coisa que a gente tem que treinar a não sentir, né? Já que, racionalmente isso não faz sentido. E com a alegria que ela trouxe pra essa casa, esse sentimento está cada vez mais raro. Um anjo de luz aqui comigo (cinco, né?) e dois lá no céu. Que me trouxeram e me trazem infinitas alegrias!
Obrigada Pri e Vinicius por trazerem essa alegria em forma de cão para nossas vidas! ♥
E uma lambeijoca pra quem gosta dos dogs ;)
E foi colocada pra adoção. A Pri contou que todas pessoas que ligavam, quando sabiam que ela teve os tumores ou viam as cicatrizes, desistiam. Então uma moça que morava em um apê a adotou e devolveu em 3 dias, sem maiores explicações. Em uma próxima, a família tinha coelhos e imagina? Dunna os caçou vorazmente, não deu certo.
Até que (desde o resgate, operações, castração, hospedagens), 7 meses depois, eu olho pra essa fotinho sorrindo no cartaz aí em cima e me apaixono, mesmo sem muita certeza que estava emocionalmente preparada pra adoção.
Conversei com a Pri, que veio me trazer ela aqui em casa num domingo e, desde a primeira vez que a Pupi viu a Luna, já a adotou na hora. Veio toda bobona balançando rabo e lambendo. Aí soltei a Nana, que veio como um foguete pra morder ela. A Pupi jogou a Nana no chão na hora. Foi incrível! Não precisamos interferir em nenhum momento. Soltei o Zorro, que foi cheirar ela normal, mas a Pupi ficou se metendo entre ele e a Luna quando ele ia mais pra cima. E o Jorge, né, vive no seu mundinho particular. E assim, Luna ganhou uma mãezona canina, irmãos forçados, um pai humano babão e um mãe que sou eu!
Depois disso foi muita alegria. Uma cadela adulta, educada dentro de casa (não rói as minhas coisas, só faz necessidades no fora, fica quietinha quando preciso) e um foguetinho no quintal. Brinca, brinca, até cansar. A Nana que odiava ela agora é a que mais brinca! É uma simpatia com todo mundo, lambona, carinhosa. Um doce e uma espoleta ao mesmo tempo!
No começo senti muita, mas muita culpa por ter adotado ela. Não, ela não tem nada a ver com isso, ela é um amor. Mas eu me sentia culpada, comparando tudo que ela fazia ou não fazia com o Jet. É complicado, mas sinto que a cada dia vai passando, ficando mais leve, menos dolorido. Como eu disse, o intuito era ajudar um cão, uma protetora e não substituir o Jet, jamais. Impossível! E o Gato, muito difícil de pensar que sentirei saudades dele e de conviver com outro felino também (meus cães não aceitam outro gato).
Mas culpa é uma coisa que a gente tem que treinar a não sentir, né? Já que, racionalmente isso não faz sentido. E com a alegria que ela trouxe pra essa casa, esse sentimento está cada vez mais raro. Um anjo de luz aqui comigo (cinco, né?) e dois lá no céu. Que me trouxeram e me trazem infinitas alegrias!
Obrigada Pri e Vinicius por trazerem essa alegria em forma de cão para nossas vidas! ♥
E uma lambeijoca pra quem gosta dos dogs ;)
7 comentários:
Que lindo Mari!!!Parabéns por adotá-la, a "Luna" veio do céu p/ sua família msm e tão bem recebida né!Bjs
Parabéns pela bela história e principalmente Mari, por ajudar mais um cãozinho! Nunca conheci alguém como você com um amor super,hiper,mega,power incondicional por cães. Sempre gostei, mas até ter a Antônia não sabia o que era esse tipo de amor. Hoje, ao ver a dependência que ela tem de mim, me faz sentir uma pessoa melhor, me faz "me doar" totalmente pra ela, e isso inclui só a parte boa. Dou tanto amor que no fim acho que já me tornei mais dependente do amor dela do que ela de mim hahá.
Não dá pra explicar, é algo fora do comum e só quem tem um cão sabe o que é ;))
Bjokas Mari e Parabéns pela iniciativa ;*
Lindo demais Mari.
Feliz da Luna Dunna que ganhou a melhor família canina e humana.
Lambeijokas pra ela e pra vcs.
Da turma aqui em casa.
Bah ! Não tem nada melhor. Pode parecer meio piegas mas eu lembro perfeitamente teu olhar para mim ao final de minha palestra em Florianópolis. E obviamente, relembrei dele após esta delícia de postagem. É necessário não desistir de auxiliar outros animais. E sim. não é reposição pois cada qual tem seu lugar. Mas para gente como nós, é meio que uma homenagem que prestamos aos que se foram, pelo menos, é assim que eu sinto. Parabéns para vocês e a pequena Luna é uma graça. kisses
oooun que linda!! Parabéns pelo lindo ato! :) A minha vira-lata tb foi resgatada na rua com filhotinhos. Eu sei como vc se sente um pouco pois eu perdi um cachorro em setembro de 2010 e logo em novembro decidimos adotar a Zara... No começo senti um pouco culpa de estar substituindo o Coffee, mas hj eu amo tanto a Zara que vejo o tanto que foi bom tirar a dor e o vazio que o Coffee deixou lá em casa e preencher com a Zara, uma vira-lata liiinda e mt mt carinhosa! ai como eu amo ela hehe :)
bjs!
Meninas, muito obrigada por todos os comentários. Alguns realmente acalentaram meu coração, confirmando que eu fiz a coisa certa nessa adoção, mesmo com sentimento de culpa inicial. Bjos
*Meninas e menino ;)
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